quinta-feira, 6 de outubro de 2011

OS FATOS SOBRE O HALLOWEEN John Ankerberg e John Weldon

No dia 31 de outubro muitas pessoas irão participar de festas de "Halloween", popularmente chamado de "Dia das Bruxas" no Brasil. Mas essa festa aparentemente inocente tem estreita ligação com práticas ocultistas, mesmo que muitos não percebam isso. Sua origem data de tempos antigos, quando os druidas (magos de origem celta) realizavam cerimônias de adoração ao "deus da morte" ou ao"senhor da morte" em 31 de outubro. Isso acontecia na cerimônia "Samhain" durante o festival de inverno, na qual eram oferecidos sacrifícios humanos. Essa prática ancestral foi sofrendo alterações com o passar do tempo. A Igreja Católica posteriormente tentou cristianizar o "Samhain ", declarando o1º de novembro como o Dia de Todos os Santos e o 2 de novembro com o Dia de Finados, sendo que em ambas as datas os mortos eram lembrados. Nos Estados Unidos essa festa é muito comum e tem forte apelo comercial, sendo também tema de vários filmes de horror. A imagem de crianças vestidas com fantasias "engraçadinhas" de bruxas, fantasmas e duendes, pedindo por doces e dizendo "gostosuras ou travessuras". Há algum tempo, o Brasil tem se deixado influenciar por muitos aspectos que não fazem parte de sua cultura e tem celebrado essa festa em escolas, clubes e até em shopping centers. Diante dessa realidade, devemos nos questionar: Halloween está relacionado às práticas ocultistas modernas? Mesmo que hoje em dia Halloween seja comemorado de uma maneira inocente por muitos jovens, ele é levado a sério pela maioria das bruxas, membros do movimento neo-pagão e ocultistas em geral. Antes de continuarmos, devemos destacar que a associação histórica e contemporânea do Halloween com o ocultismo causaram uma espécie de "efeito híbrido" na maior parte da sociedade, de modo que a comemoração do Halloween não é, necessariamente, uma prática totalmente inocente. Ao ler vários relatos sobre o Halloween, pode-se ficar impressionado com o grande número de práticas de superstições e de adivinhação envolvidas com ele. Algumas das superstições e todas as práticas estão relacionadas com o ocultismo. É preocupante o quanto as superstições podem controlar ou dirigir a vida de uma pessoa de maneiras terríveis. Mais ainda, as verdadeiras práticas de adivinhação sempre trazem conseqüências. Na verdade, desde as décadas finais do século dezenove, o Halloween tem sido lembrado como um período "para se usar amuletos, lançar maldições e se fazer adivinhações"[1]. Como já dissemos, isso está relacionado aos antigos druidas, pois o "Samhain" marcava o início de ano novo, o que resultou num interesse em adivinhações e previsões sobre o que o próximo ano traria. A origem do Halloween data de tempos antigos, quando os druidas (magos de origem celta) realizavam cerimônias de adoração ao "deus da morte" ou ao"senhor da morte" em 31 de outubro. No Halloween se cria (e ainda á assim em certos lugares) que seguir um ritual em particular pode fazer com que a imagem do seu futuro cônjuge apareça atrás de você: "Muitas crenças surgiram sobre como invocar a imagem do futuro esposo ou esposa de alguém. As garotas criam que caso alguém ficasse diante do espelho, comendo uma maçã, à meia-noite, a imagem de seu futuro esposo apareceria de repente diante dela. Se nenhuma imagem aparecesse, isso significava que a garota ficaria solteirona".[2] No sul dos Estados Unidos há um costume baseado na crença dos druidas de que o desespero de uma vítima de sacrifício humano podia revelar previsões para o futuro. "Punha-se fogo numa tigela com álcool, e atirava-se no fogo ‘oferendas’ tais como figos, cascas de laranja, passas, castanhas e tâmaras envoltas em papel alumínio. A garota que tirasse a melhor das oferendas do meio do fogo iria conhecer seu futuro esposo dentro de um ano".[3] A preocupação com tais atividades pode ser vista na seguinte declaração do Livro Americano dos Dias (American Book of Days): "Vários meios de adivinhação do futuro eram usados no Halloween e os resultados eram aceitos com toda seriedade"[4]. Em outras palavras, quando estamos lidando com tentativas sérias de adivinhar o futuro – seja em relação ao futuro em geral, ao futuro cônjuge, ou sobre a vida e a morte - as conseqüências na vida das pessoas podem ser muito maiores do que simples brincadeiras. Hoje em dia outras práticas ocultistas estão presentes no Halloween. Em New Orleans o "Museu do Vodu apresenta normalmente um ritual de Halloween no qual as pessoas podem ver rituais de vodu reais"[5]. Na cidade de Salem, estado de Massachusetts, um festival de Halloween acontece de 13 a 31 de outubro incluindo uma mostra de parapsicologia.[6] Na bruxaria moderna o Halloween também é considerado uma noite especial. Um livro conhecido sobre o movimento neo-pagão relata o seguinte sobre esses dias importantes de celebração da bruxaria: "As grandes cerimônias de sabbat são: o ‘Samhain’ (Halloween), o Ano-Novo celta (nesses dias acredita-se que os portais entre os mundos estão enfraquecidos, e então ocorrem contatos com os ancestrais), ‘Oimelc’ (1º de fevereiro, festival da purificação de inverno)... ‘Beltane’ (1º de maio, o grande festival da fertilidade)... diferentes linhas da bruxaria... tratam esses festivais de maneiras diversas. Mas quase todas as linhas celebram pelo menos o ‘Semhain’ e o ‘Beltane’"[7]. Algumas bruxas tiram o dia de folga de seu trabalho para comemorarem essa data especial para elas, enquanto outras chegaram a tentar o fechamento das escolas para a comemoração desse grande sabbat. Muitos grupos satânicos também consideram o Halloween uma noite especial, em parte porque ele "tornou-se o único dia do ano em que se acredita que o diabo possa ser invocado para revelar os futuros casamentos, problemas de saúde, morte, colheitas e o que acontecerá no próximo ano"[8]. Na verdade a bruxaria e o satanismo têm certas semelhanças[9]. Mesmo que sejam coisas distintas, e mesmo que se dê legitimidade às declarações do movimento neo-pagão que desdenha o satanismo, devemos lembrar o claro ensino bíblico de que o diabo é a fonte de poder por trás da bruxaria e de todas as formas de ocultismo[10]. A ex-bruxa Doreen Irvine declara: "a bruxaria negra não está distante do satanismo... Praticantes da bruxaria negra têm um grande poder e não devem ser subestimados... Eles podem até exumar covas recentes e oferecer os corpos em sacrifício à Satanás".[11] Na bruxaria moderna o Halloween também é considerado uma noite especial. Além disso tudo, o costume de pedir balas e doces fantasiados de bruxas, vampiros, fantasmas, etc., que é comum nessa festa, está relacionado com os espíritos dos mortos na tradição pagã e até católica. Por exemplo, para os antigos druidas "os espíritos que se acreditava andarem de casa em casa eram recepcionados com uma mesa farta para um banquete. No final da refeição, os habitantes da cidade fantasiados e com máscaras representando as almas dos mortos iam em procissão até os limites da cidade para guiar os fantasmas para fora".[12] As máscaras e fantasias usadas no Halloween podem ser relacionadas também com a tentativa de certas pessoas de se esconderem para não serem vistas participando de cerimônias pagãs ou ,como no xamanismo e em outras formas de animismo, mudar a identidade de quem as usa para que possa se comunicar com o mundo espiritual. As fantasias podem ser usadas também para afugentar espíritos maus. Depois de fazermos essas considerações sobre o assunto, tendo em vista que o Halloween está associado a práticas de bruxaria e ocultismo, devemos analisar qual deve ser nossa atitude em relação a essa festa, que mesmo sendo vista secularmente como um passatempo tem implicações sérias. Devemos nos perguntar: Que princípios bíblicos devem ser usados para discernir esse assunto? As Escrituras nos dizem que o homem espiritual julga todas as coisas e que no futuro irá também julgar os anjos. Então somos competentes o suficiente para julgar assuntos triviais agora (1 Coríntios 2,15; 6.3). Se julgarmos todas as coisas e retermos o que é bom, abstendo-nos de toda forma de mal, estaremos cumprindo com nossa obrigação (1 Tessalonicenses 5.21,22). Então vamos examinar esse assunto para chegarmos a uma posição bíblica sobre o Halloween. Se na celebração de Halloween existem atividades envolvendo práticas genuinamente ocultistas, as Escrituras são claras em afirmar que devem ser evitadas. Tanto o Antigo como o Novo Testamento fazem referência às práticas de bruxaria, encantamentos, espiritismo, contatos com os mortos, adivinhações e assim por diante – e todas essas coisas estão potencialmente ligadas ao Halloween. "Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Levítico 19.31). "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; ... Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10,11,14) . Se na celebração de Halloween existem atividades envolvendo práticas genuinamente ocultistas, as Escrituras são claras em afirmar que devem ser evitadas. "[Rei Manassés de Judá] queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira" (2 Crônicas 33.6). Em nenhum lugar na Bíblia vemos essas coisas como sendo aceitáveis diante de Deus. À luz desses versículos, ninguém pode argumentar logicamente que a Bíblia apóia tais práticas. (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br) Notas Becky Stevens Cordello, Celebrations (Butterick Publishing, 1977) p.112. Joseph Gaer, Holidays Around the World (Boston: Little Brown & Co, 1955) pp. 155-156. George William Douglas, The American Book of Days p.543 Douglas p.539 Sue Ellen Thompson and Barbara W. Carlson, Holidays, Festivals and celebrations of the World Dictionary (Detroit, MI: Omnigraphics Inc, 1994) p.132 Jennifer DeCoursey "Monster Events for Marketers" Advertising Age, Oct, 16, 1995, pp.1,40., p.41 Margot Adler, Drawing Down the Moon: Witches, Druids, Goddess-worshipers and other Pagans in America Today (New York: The Viking Press, 1979) P.108. Father Andy Costello, "Sin is a Boomerang" U.S. Catholic, Nov 1992, p.38 A ênfase é divergente, das bruxas na natureza e do satanismo em Satanás, existem também certas diferenças nos rituais, etc. Essas divergências não podem ofuscar as semelhanças quanto ao poder, desenvolvimento parapsicológico, visão anti-cristã do mundo, uso de espíritos, uso do mal, e assim por diante. Qualquer estudo bíblico sério sobre demonologia revelará que Satanás é o poder por trás das falsas religiões, da bruxaria, da idolatria e do ocultismo. Doreen Irvine, Freed from Witchcraft (Nashville: Thomas Nelson, 1973) pp. 94-95. Robert J. Myers Celebrations: The Complete Book of American Holidays (Garden city, new York: Doubleday & Co. 1972, p.259

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

GRAÇA QUE NOS SUSTENTA

2 Coríntios 6-14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
Rom 6:14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Rom 6:15 Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.


Em 2 Coríntios capítulo 6,Paulo exorta aos Coríntios a não receberem a graça de Deus em vão. Percebe-se no texto que eles, depois de receberem a Cristo andavam como se não o tivessem recebido. Compartilhando o seu viver com o mundo,suas atitudes não eram de Cristãos regenerados, como os que se deixam ser transformados pela palavra de Deus.
Hoje será que estamos agindo diferentemente daqueles Cristãos? Viver em comunhão com Deus requer de nós renúncia, uma vida de obediência e santificação, isso não quer dizer , sair do mundo, mas deixar o mundo de dentro de nós pela sua graça e ser influência para os que nele vivem. A Bíblia é clara quanto ao amor ao mundo, 1 João 2-15 diz " Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele". Bom, Jesus disse ainda mais: " enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" João 9-5. Estamos sendo como luzeiros em meio as trevas neste mundo ? Percebe-se que no verso acima, Jesus usou o advérbio " enquanto", que nos faz entender que a partir do momento que Ele morreu e ressuscitou, coube a nós fazer o mesmo, ou seja, sermos luz neste mundo através da obra completa do Pai feita através D"Ele.Tarefa essa maravilhosa, privilégio nosso que o recebemos como Senhor e Salvador de nossas vidas.Precisamos ter em mente sempre que a graça nasceu do insondável amor de Deus para conosco e foi personificada em Jesus que nos mantém firmes na presença D"Ele. Sob sua graça andamos, vencendo o pecado e fazendo a diferença através do Espírito Santo, que nos guia todos os dias à verdade de Deus.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CRENTES COMO A ÁGUIA

A águia mencionada na Bíblia é a águia dourada da terra de Israel, a mais rápida de todas. Sua velocidade varia entre 175 e 225 quilômetros por hora e às vezes é ainda maior.
O que ajuda as águias a alcançarem essa velocidade tão grande é sua estrutura óssea, pois elas têm ossos ocos que pesam pouco. Por outro lado, suas enormes asas permitem alcançar grande altitude, velocidade e força. O Antigo Testamento não apenas compara Deus à águia, mas elogia e louva seu vôo ligeiro.




Isaias 40-28-29-30-31
28 Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento.
29 Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
30 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;
31 Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.

Deus nos quer como crentes semelhantes a águia, pois ela tem visão de longo alcance, voa acima da tempestade. Ele nos chamou pra voar acima das tormentas, para enxergar além das circunstâncias..A águia enfrenta a tempestade, não foge dela,assim devemos enfrentar as tempestades da vida esperando no Senhor que renova nossas forças. Para quem não sabe,a águia vive 80 anos, ela envelhece, mas aos 40 anos , seu bico cresce até formar um anzol, que faz um movimento contrário e ela não consegue mais se alimentar; as unhas nunca foram cortadas, não consegue pegar a presa, ela começa ficar fraca, o centro das penas pesa e acumula sujeira , não consegue voar como antes, com leveza, assim ela tem duas escolhas a fazer, ou morre ou se submete a uma tranformação.Ela escolhe a transformação e vai a um esconderijo junto de um rochedo, bate com seu bico na rocha o tempo todo, até quebrá-lo , aí ela espera um novo bico crescer.Com esse bico novo ela arranca as unhas retorcidas,uma por uma, sangra e espera crescer novas unhas e o tempo passa e ela fica nove meses no rochedo; quando ela vê as penas velhas ainda, ela usa o bico novo , as unhas, e as arranca, ela fica densnudada, mas ela sabe o que fez, depois que arranca tudo ela espera as penas novas, quando completa os 190 dias ela está nova, mesmo com 40 anos. O que apredemos com tudo isso é que temos que ser como a águia, tirar a roupagem velha através da transformação que Deus tem para cada um de nós.Temos que ir para o rochedo, para a rocha que é Jesus que pode nos libertar, é um processo doloroso,mas ser transformado exige vontade, é uma escolha. Temos que nos desnudar como a águia que enfrenta a tempestade, não foge dela,assim devemos esperar no Senhor que renova as nossas forças , abrir o coração, trocar nossas vestes por vestes novas.E o Senhor faz com que tal processo seja o menos indolor possível, pois Ele sofreu um processo muitissimo doloroso em sua morte para nos proporcionar uma grande transformação.E renovados pelo Éspirito Santo, como águias de Deus, seremos levados a uma altura que somente uma pessoa transformada por Deus poderá chegar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Entregue à Morte !

Entregue à Morte !
by David Wilkerson | March 29, 1999

No dia de pentecostes o apóstolo Pedro declarou às multidões em Jerusalém: “Jesus, o Nazareno...sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (Atos 2:22-23).

O que Pedro queria dizer com isto? Um dicionário de grego traduz suas palavras assim: “Jesus foi dado aos inimigos, entregue à morte segundo plano determinado por Deus.”

Que ato estranho e incompreensível da parte de um Pai celestial supostamente amoroso. Deliberadamente Deus entregou o Seu Filho à morte! Foi como se propositadamente Ele entregasse Jesus nas mãos dos piores inimigos e dissesse: “Aqui está o meu Filho para que façam o que quiserem com Ele.” A seguir ficou aguardando, não fazendo coisa alguma para evitar que os maiores inimigos de Seu Filho O matassem.

Que tipo de plano predeterminado é este? Por que Deus entregaria Seu próprio Filho amado à morte? Pedro nos dá a resposta exatamente no versículo seguinte: “porquanto não era possível fosse ele retido por ela (pela morte)” (Atos 2:24).

Deus sabia que era impossível para Jesus ficar retido permanentemente pelas garras da morte. Então não havia risco em entregar Seu filho à morte. Sabia que Jesus sairia da sepultura como glorioso vencedor sobre a morte, levantado pelo poder vivificador do Espírito Santo!

Contudo, é importante compreender o tempo em que Pedro disse estas palavras. Até o Calvário, a morte era uma coisa muito temida pela humanidade. Ainda era algo sob o domínio do diabo, sob seu governo e senhorio. Por isso, a morte era um inimigo a ser temido.

Deus sabia que o poder da morte precisava ser quebrado. E é por isso que entregou Seu Filho: “para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2:14). Deus queria remover a aguilhão da morte, para romper o poder de Satanás sobre ela de uma vez por todas. Então, permitiu que Jesus descesse à morte, afim de tragá-la. Enquanto Jesus permanecia em silêncio na sepultura, Satanás e suas hostes olhavam com maligna satisfação. Achavam que haviam conseguido uma vitória irreversível. Mas durante todo este tempo, o plano preestabelecido por Deus estava em ação, um plano para a vida ressurrecta!

Deus enviou Seu Espírito Santo para o íntimo das entranhas da morte. E lá, o Espírito ressuscitou o corpo de Jesus, levantando-O dentre os mortos. Então nosso bendito Salvador saiu do túmulo, através do bloco de pedra. E apareceu trazendo Seu testemunho:

“(Sou) aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno!” (Apocalipse 1:18).

No momento que Jesus saiu da prisão da morte, Se tornou a ressurreição e a vida. E Ele não fez isso só por Si próprio, mas por todos que iriam crer nEle daquele dia em diante. Produziu para nós uma vida ressurrecta totalmente acima do poder da morte!

Assim, não há mais qualquer razão para que o cristão tema a morte ou para que a veja como inimiga. Nosso Senhor conquistou-a totalmente: “ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte” (Atos 2:24).

Se você já recebeu a Jesus como Salvador e Senhor, então Ele habita em você com o tremendo poder da ressurreição. E o mesmo poder de ressurreição que O levantou do túmulo também vai sustentar você. “Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós?” (2 Coríntios 13:5). Você possui no interior do seu ser tudo aquilo que há em Cristo, uma força de vida poderosa que Satanás não pode destruir!

Paulo Diz que Também Somos Entregues à Morte, Assim Como Jesus, Nosso Senhor!
O apóstolo Paulo escreve: “Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal” (2 Coríntios 4:11).

Quando Paulo diz “nós, que vivemos”, está ressoando as palavras de Jesus de Apocalipse 1:18: “Sou...aquele que vive”. Paulo fala aqui dos cristãos, dos que confiam em Cristo e têm Sua vida habitando neles. Contudo, o que Paulo em verdade está falando sobre nós neste versículo? Está nos dizendo que também fomos entregues à morte!

Isso mesmo: assim como o Pai entregou Seu Filho à morte, igualmente entrega à morte todos os que estão em Cristo. Deus leva cada um de nós pelas mãos até às portas da morte e diz: “Eis aqui, morte, pegue este aqui também. Faça o que quiser com ele!” E neste ponto, a mão de Deus não serve mais para proteger. Antes, é usada para nos introduzir dentro da boca da morte!

Por que Deus faz isto? você pergunta. Ele faz isto pela mesma razão que entregou à morte o Seu próprio Filho. Ele sabe que a morte não pode nos deter! Os grilhões e a dor não podem mais nos tragar ou nos destruir. Possuímos dentro de nós uma força de vida mais poderosa que a morte, ou seja, a vida do próprio Cristo!

Deus sabe que inexiste risco para nós, assim como não havia para Jesus. E Ele tem um plano preconcebido para nós, assim como tinha para Seu próprio Filho. Este plano nos levará à maior de todas as vitórias. Contudo, esta vitória só pode ser consumada em nós através da morte.

Paulo avisa, “Se você possui em si a vida do Cristo ressuscitado, Deus vai lhe mergulhar na morte todos os dias da vida!”. “Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte” (2 Coríntios 4:11).

O apóstolo acrescenta: “Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro” (Romanos 8:36). Em grego isto quer dizer: “Somos entregues à morte todos os dias”. Em resumo, Paulo diz: “A cada dia enfrento uma nova situação de morte”.

Por favor entenda que Paulo aqui não está falando de morte física. Está falando a respeito de um tipo de morte que acontece conosco diariamente em nosso caminhar com Cristo. Quando testifica “Dia após dia, morro!” (I Cor. 15:31) se refere à tribulação, às pressões, à perseguição, aos perigos, a todos os tipos de problemas.

Paulo em essência está dizendo: “Nós que possuímos em nós a vida de Cristo, somos constantemente entregues à situações de morte, uma após outra. A cada dia uma nova provação, uma nova crise ou perseguição é lançada contra nós. Então, se você possui em si a vida do Filho de Deus, pode esperar que algum tipo de situação de morte entre em sua vida todos os dias!”

Todas as Vezes que os Amigos de Paulo o Viam, Ele estava em Dificuldades.
O piedoso apóstolo Paulo era cheio do Espírito Santo e de conhecimento de revelação. Orava com fervor e andava dia a dia em íntima comunhão com Jesus. Mesmo assim, admitia que era continuamente esbofeteado, difamado, desprezado, injuriado. Faziam mexericos com ele, seu caráter era atacado, seu nome era acusado. E por cima de toda esta angústia mental, era importunado pelos poderes demoníacos, pelos naufrágios; era agredido, apedrejado.

Paulo sofria tanto e com tanta freqüência, que até seus filhos espirituais se perguntavam por que estaria ele sempre enfrentando problemas e perseguições. Toda vez que o viam, seu rosto estava machucado, seus ossos quebrados, ou seu corpo coberto por marcas.

Não podiam deixar de perguntar ao seu pai espiritual: “Onde estão as promessas de Deus para você, Paulo? Você prega que Deus protege e livra. Por que isto não está acontecendo com você? Por que toda vez que vem nos visitar, seu coração está tão pesaroso?” Achavam que Paulo tinha de ser culpado de algum pecado.

É claro que isto magoou Paulo profundamente. Cá estava um poderoso e sincero pregador da graça e do livramento de Deus, e para todo lado que fosse era injuriado e difamado. A calúnia no fim ficou tão séria, que Paulo brada em uma carta para Timóteo: “Todos na Ásia estão contra mim! Fundei todas aquelas igrejas, levantei seus líderes. Mas agora, até eles se levantam contra mim!”

O apóstolo diz que havia restado um amigo, Onesíforo, que “nunca se envergonhou das minhas algemas” (2 Timóteo 1:16). Paulo diz o seguinte sobre seu amigo: “Este homem não se envergonha por eu estar preso. Sabe muito bem que não há pecado oculto na minha vida!”

Paulo também diz que foi encorajado por um grupo de crentes, afirmando-lhes que “vos compadecestes dos encarcerados” (Hebreus 10:34). Diz: “Estas pessoas sentem aquilo que eu estou sentindo.”

Por que todos estes ficaram ao lado de Paulo em seus sofrimentos? É porque eles próprios haviam sido “expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos co-participantes com aqueles que desse modo foram tratados” (verso 33).

Estes crentes tinham se tornado “companheiros de aflições” do apóstolo porque a mesma coisa que acontecia com Paulo havia acontecido com eles! Eles não iriam ver os sofrimentos profundos do apóstolo e acusá-lo de estar sendo julgado devido a pecado. Afinal de contas, haviam enfrentado os mesmos reveses. Tinham de se compadecer de Paulo; caso contrário precisariam questionar sua própria espiritualidade!

Conheço um ministro profundamente espiritual que suportou anos de esbofeteamento satânico e de perseguição por parte de outros crentes. Toda vez que o via, ele pedia que eu orasse devido às suas dificuldades. Alegremente eu o atendia, mas com o passar do tempo, à medida que suas provações persistiam, comecei a me sentir incomodado. Por fim lhe perguntei à queima-roupa:

“Não entendo porque você está sempre tão perturbado. Por que você é alvo tão constante de ataques demoníacos? Você é um dos pastores mais piedosos que conheço; tem intimidade com o Senhor, está sempre em oração, continuamente estuda Sua palavra. Por que o Senhor permite que você enfrente estes problemas toda hora?”

Eu não podia deixar de pensar: “Eu também tenho lutas e períodos difíceis, mas eles não duram o tempo todo, como acontece com ele.” Por um tempo, duvidei da espiritualidade daquele homem.

Mas agora sei porque este ministro de Deus era entregue diariamente à situações de morte. É porque estava pleno de vida ressuscitada! Deus queria usá-lo de modo poderoso, e por isso continuava entregando-o à morte em todas áreas de sua vida. Queria que não permanecesse nada que pudesse atrapalhar a bela manifestação de Cristo nele.

É por isto que Paulo era “entregue à morte dia a dia”. É por isto que era esbofeteado, difamado, perseguido, roubado, aprisionado, sofria naufrágios, era amaldiçoado, odiado, mal compreendido. Satanás estava determinado a destruir a vida de testemunho presente nele. Sabia que uma grande manifestação de Cristo estava prestes a brilhar na vida de Paulo!

Para o Que, Exatamente, Precisamos Morrer?
Paulo diz que somos entregues à morte “para que também a sua vida (de Jesus) se manifeste em nosso corpo” (2 Coríntios 4:10). Deus nos leva à situações de morte para que a vida de Cristo em nós possa ser revelada aos outros!

O apóstolo também diz: “Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens” (I Coríntios 4:9).

Em resumo, quando os santos de Deus cheios da vida de Cristo, são levados à situações de morte, nunca se trata de algo privativo. As escrituras dizem que nos tornamos espetáculo para três entidades diferentes: anjos, demônios e a humanidade.

Neste instante, você pode estar se debatendo nos braços da morte. O inimigo foi até você, e trouxe problema atrás de problema, inundando-o de pavor. Por vezes, você sente-se só em sua luta.

Mas o conflito em que você se envolveu não é secreto. A batalha não está acontecendo num cantinho escuro. Pelo contrário: três domínios o estão observando com grande interesse. Os demônios estão lhe observando, anjos estão lhe observando, e as pessoas estão lhe observando. E todos eles ficam imaginando: “Como será que este servo de Deus vai reagir a este teste?”

Do que se tratam estes espetáculos de provação? Por que temos de enfrentar estas mortes? O que há dentro de nós que Deus está procurando?

Nosso Pai celestial sabe que certas áreas não redimidas em nossas vidas atrapalham a manifestação plena da vida de Cristo em nós. Ele conhece nossos bloqueios renitentes, nossos medos, nossas ambições, nossas cobiças; tudo que impede o brilho integral de Jesus. Então, permite que sejamos colocados em “situações de morte” para resgatar os nossos corações destes obstáculos.

Leve em conta estes exemplos:

1. Se o seu obstáculo é o medo do homem, Deus pode levar alguém à sua vida cuja presença o deixa paralisado de medo. Tudo que esta pessoa diz ou faz aumenta o seu medo, até que fica insuportável. Com o passar do tempo, você começa a sentir-se abatido, desvalorizado, mal consegue se manter.

Já vi este tipo de medo provocar dor física em santos de Deus. Alguns acabaram suspirando tanto por causa daquela pessoa “durona” em sua vida, que ficaram sem ar!

De onde procede esta pessoa tão mandona? Por que Deus permite que tal homem ou mulher acabe se envolvendo em sua vida? Isto acontece porque seu Pai amoroso o está levando à morte! Está dizendo: “O temor que você possui do homem prejudica o precioso fluir da vida de Cristo em si. Assim , não vai produzir vida nos outros. Este temor que você possui precisa acabar. Você tem de morrer para ele!”

O seu grito para Ele poderá ser: “Senhor, me tire disto!” Mas Deus responde: “Não. Vou deixar que a morte faça a sua obra. Planejei tudo isto para que você seja levado à morte!”

2. Se o obstáculo é a ambição, Deus pode lhe abrir uma tremenda porta de oportunidade. Pode ser uma bênção tão clara e promissora, que você não vai querer perder. Pode até ser o maior e mais ambicioso projeto de sua vida. E Deus permitirá que embarque neste projeto, enquanto você pensa: “É o máximo! Finalmente chegou a minha vez.”

E então o Senhor vai permitir que tudo se desfaça. Você vai acabar lá no meio das ruinas do sonho da sua vida, chorando: “Senhor, pensei que este projeto fosse a Tua vontade! Fielmente orei a Ti sobre isto, e me trouxestes até aqui. Como pudestes permitir que isto acabasse assim de modo tão triste?”

Você foi entregue à morte! O fracasso de seu projeto teve em vista ser a morte de sua ambição, a morte de tudo que impede que a vida de Cristo seja manifesta em você.

O seu obstáculo poderiam ser as incríveis revelações que recebe da palavra de Deus. Você pode perguntar: “Como que o frescor de uma nova revelação pode ser um obstáculo para um apaixonado por Jesus?” Acredite: isto sucede com muitos seguidores dedicados de Jesus e poderia ocorrer com você!

Um dia você pode estar se alegrando com as novas verdades que se abrem para si. Doutrinas profundas se aclareiam mais do que nunca. E sua confiança cresce, pois você aplica com consistência toda nova revelação em seu caminhar com o Senhor. Você está tão seguro quanto à sua posição em Cristo, que pensa: “Finalmente encontrei os princípios bíblicos para viver plenamente uma vida de vitória!”

Aí de repente, sem razão aparente, a sua alma é atacada pela sequidão. Logo a sua alegria e a sua certeza dão lugar a um sentimento de abatimento e inutilidade. Uma depressão inexplicável enche a sua alma, e cada dia se transforma num peso.

As escrituras que haviam ficado tão vivas no seu coração, agora parecem um livro fechado. Em vez de revelação, você fica pensando se algum dia conseguirá aprender novamente alguma coisa. Você pensa: “Parece que não consigo mais me apropriar sequer da passagem mais simples das escrituras. Não consigo receber uma única palavra de Deus. Devo ser um ignorante espiritual!”

O problema não é o seu intelecto! Você está sendo levado à morte! Sua sequidão tem por objetivo apressar sua morte em relação à toda confiança na carne. É a morte à sua tendência de se gloriar pelas revelações que lhe foram dadas, em vez de receber a sua alegria de Cristo.

O fato, é que a revelação tende a produzir orgulho. Foi por essa mesma razão que Deus deu a Paulo um espinho na carne. Ele estava refreando Paulo de se gloriar em suas tantas e grandes revelações. Deus queria que seu servo fiel permanecesse humilde em todas as coisas!

Todo este processo de ter de sofrer “situações de morte” pode parecer cruel. Sem dúvida, trata-se de um dos aspectos mais dolorosos de nosso andar com Jesus. Mas se permitirmos que a morte complete sua obra, a vida ressurrecta do próprio Cristo fluirá livremente através de nós. Se, por outro lado, resistirmos ao trabalho da morte, jamais teremos a vida de Cristo em nós!

Quando Falo de se Morrer Para Algo, Simplesmente Quero Dizer Que Aquilo em Relação ao Qual Morrremos, Deixa de Ter Domínio Sobre Nós.
Quando morremos para alguma coisa, seja qual for este obstáculo, ela perde suas amarras sobre nós. Ela deixa de ser quem dá as ordens, deixa de ser uma fonte de distração para a nossa mente ou nosso espírito.

Porém, os cristãos têm reações diversas toda vez que as mãos do Senhor os leva à situações de morte. Muitos murmuram e se queixam. Invocam a Deus: “Me tire disto, Senhor! É demais. É muita coisa para eu agüentar!”

Outros se convencem de que Deus falhou. Imaginam: “Onde estava o poder livrador de Deus quando eu mais precisava? Por que Ele não cumpriu Sua palavra comigo? As Suas promessas não funcionam!”

Mas em cada situação de morte que enfrentamos, Deus sabe que não estamos acabados. Sabe que não ficaremos enterrados para sempre. A morte que vamos experimentar não poderá nos deter ou destruir. O plano divino de nosso Pai é que seu Espírito Santo nos levante vitoriosos em nosso teste, cheios da vida ressuscitada!

Em resumo, as nossas situações de morte têm por objetivo acabar com certas lutas pessoais. O nosso Pai nos leva a um ponto em que nos conscientizamos que precisamos depender inteiramente de Cristo, ou nada conseguiremos. Quer que digamos: “Jesus, a menos que me livres, não há esperança. Coloco a minha confiança em Ti para que resolvas tudo!”

Paulo experimentou este tipo de morte. À certa altura de sua vida, ele desistiu de procurar alívio para suas situações de morte. Tenho certeza de que nos primeiros dias de seu caminhar com Cristo, ele suportou períodos terríveis. E, como a maioria de nós, provavelmente teve esperança de que, se apenas confiasse no Senhor o suficiente, seria protegido de todos os problemas.

Na primeira vez que Paulo foi jogado na cadeia, por exemplo, ele pode ter apelado em favor de seu livramento: “Senhor, abra as portas desta prisão. Me tire daqui, por amor do Seu evangelho!” Igualmente, seu primeiro naufrágio provavelmente testou seriamente a sua fé. E seu primeiro espancamento deve tê-lo levado a questionar a habilidade de Deus em cumprir Sua palavra: “Senhor, prometestes me proteger. Não entendo porque estou sofrendo esta provação terrível!”

Mas as coisas continuaram a piorar para Paulo. As escrituras dão poucas evidências de que o apóstolo tenha chegado a ver muito alívio para seus problemas.

Acho que em seu segundo naufrágio, Paulo deve ter pensado: “Sei que o Senhor comigo habita. Então Ele deve ter uma razão para este sofrimento. Ele me disse: Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamado segundo o seu propósito. Se esta é a maneira de se produzir uma manifestação maior de Cristo em mim, que assim seja. Vivo ou morto, a minha vida está em Suas mãos!”

Quando de seu terceiro naufrágio, Paulo provavelmente disse: “Olhem para mim, anjos na glória! Olhem para mim, vis demônios do inferno. Olhem para mim, irmãos e pecadores. Mais uma vez mergulho nas águas fundas e negras, no abismo da morte. Sou um espetáculo, estou em exibição para que todos vocês vejam!”

“Quero que todos conheçam que Deus sabe que a morte não pode me deter! Ele me disse que não estou no fim, e não vou desistir. Não vou interrogar o meu Deus quanto a porque estou sendo provado deste jeito. Sei que esta situação de morte vai produzir grande glória para Ele. Por isso, todos vocês que estão me observando, vejam como a minha fé surge pura como ouro!”

Gostaria de ter encontrado Paulo em seus dias finais e amadurecidos em seu andar com o Senhor. Teria lhe perguntado: “Irmão, o que evitou que enfraquecesses e desistisses de tudo? Estivestes pressionado constantemente por todos os lados”.

Acho que Paulo teria respondido: “Sim , fui pressionado. Mas não me afligi por nada disto”.

“Mas escrevestes de sua perplexidade muitas vezes em tuas lutas”, eu diria.

“É verdade. Mas jamais fiquei desanimado e jamais desisti”, poderia responder.

“Também fostes perseguido mais do que qualquer outro”.

“Sim, eu fui. Mas o Senhor nunca me desamparou todo este tempo”.

“Fostes golpeado muitas vezes, com doenças e problemas”.

“Claro. Mas nenhum destes me destruiu”.

Hoje Paulo testifica ao mundo todo: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos” (2 Coríntios 4:8-9). Ele quer que o povo de Deus saiba: “Todas suas tribulações são leves e momentâneas. E estão produzindo em você um eterno peso de glória, acima de toda comparação” (ver verso 17).

Paulo Resume os Propósitos Eternos de Deus Quanto Às Nossas Situações de Morte Com Uma Declaração Poderosa.
Paulo nos diz: “em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida” (2 Coríntios 4:12). O apóstolo afirma com simplicidade: “Eis a razão pela qual Deus nos entrega à morte. Ele faz isto para que a vida de Cristo flua de nós para os outros! Se permitirmos que a morte complete sua obra em nós, surgirá em nós uma manifestação da vida de Cristo. E o nosso testemunho produzirá vida em todos que o ouvirem!”

O Senhor nos entrega à morte, à morte de toda a luxúria, de todo pecado, toda ambição, carnalidade e orgulho, tal que de nosso interior fluam águas puras, vivificantes. Ele nos diz: “A morte à qual Eu levei vocês, tem o objetivo de trazer vida aos que estão em torno. Só o servo que morre para este mundo pode verdadeiramente trazer a vida de Cristo à sua esfera de influência!”

Lembre-se: quando chegam os problemas financeiros, quando a dor física ataca, quando seu nome e seu caráter são difamados, todos os olhos estão em cima de você. Os seus cooperadores, os membros de sua família, os seus irmãos e irmãs em Cristo, até os estranhos estão observando e aguardando sua reação. Nestas horas, o que eles vêem fluindo de você? Eles vêem fé, confiança, submissão? Ou vêem um cristão desesperado e reclamador que não se confia ao poder da ressurreição de Jesus?

Amado, permita que a morte complete a sua obra em você! Permita que ela remova tudo que está impedindo que o fluxo da vida de Cristo saia de você para os outros.

Diga ao Senhor: “Pai, sei que estes problemas não estão me acontecendo porque estás zangado comigo. Eles estão acontecendo porque estás tentando alcançar alguma coisa na minha alma. Trate disto, Senhor. Faça essa coisa morrer e a partir desta morte, produza vida!”

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A PÁSCOA

A páscoa
Prof. Anísio Renato de Andrade


Egito, dia 14 de abibe, do ano em que os filhos de Israel foram livres da
escravidão. Esse seria um dia decisivo. Dia de regozijo para alguns e
desespero para outros. Naquela noite, o anjo da morte visitaria o Egito e
mataria a todos os primogênitos, desde os animais ate o filho de Faraó.
Esse seria o castigo de Deus contra o Egito.

Como fariam os israelitas para escapar dessa destruição? Não lhes bastaria
serem filhos de Abraão. Não seria suficiente serem pessoas boas e
religiosas. O livramento se daria mediante a obediência ao que Deus
determinara a Moisés. Naquela tarde, as famílias dos israelitas deveriam se
reunir, e cada uma deveria matar para si um cordeiro. Seu sangue deveria
ser passado nos portais das casas. Dentro delas, as famílias comeriam a
carne do animal juntamente com ervas amargas. A terrível noite chegou e,
com ela, o anjo destruidor. Por onde ele passava, deixava as famílias em
agonia pela perda de seus filhos. Só escaparam da tragédia aquelas casas em
cujas portas havia o sangue protetor. Essa foi primeira páscoa. Páscoa
significa "passar por cima", ou seja, o anjo passava por aqueles que
estavam protegidos pelo sangue e não os destruía. (Êxodo 12).

Naquela mesma noite, os israelitas saíram do Egito. A partir desse dia, em
todos os anos, na mesma data, os israelitas comemoram a páscoa, matando um
cordeiro e comendo a sua carne. Essas comemorações eram apenas símbolo da
páscoa comemorada por Jesus com seus discípulos, momentos antes da sua
morte. Todos os cordeiros mortos representavam o cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo (João 1.29) e que seria morto em uma páscoa. Paulo
escreveu aos Coríntios: "Cristo é a nossa páscoa" (I Cor. 5.7). Sua morte
significou o nosso livramento, a nossa salvação. Ninguém poderá se salvar
baseado em sua própria justiça ou bondade, mas é o sangue de Jesus, o
cordeiro de Deus, que nos salva. Ele morreu para que nao morramos
espiritualmente, mas tenhamos a vida eterna.

Como vimos, Deus ordenou que os filhos de Israel, os judeus, comemorassem a
páscoa todos os anos no mês de abibe, que começa em meados de marco e
termina em abril. Nos, porem, não somos israelitas, somos gentios, e,
portanto, não temos o dever de comemorar anualmente a páscoa, da maneira
como eles o faziam.

Nem mesmo os judeus tem esse dever na atualidade pois, após a morte de
Jesus, todos os sacrifícios de animais deveriam ser abolidos. "Cristo, que
é a nossa páscoa, já foi sacrificado por nos." (I Cor. 5.7).

Atualmente, muitas pessoas pelo mundo afora comemoram a páscoa. Essa
comemoração esta repleta de alterações em relação ao sentido original. Em
lugar do cordeiro, fazem menção aos coelhos !!! Em lugar das ervas amargas,
as pessoas comem chocolate !!! É sempre assim: procuramos algo mais fácil
e mais agradável.

Não estamos proibidos de comer chocolate (ainda bem), mas não devemos
ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração
relacionada a essa festa: a ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa. Não
realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos o pão e
bebemos o vinho em memória da morte do Senhor Jesus.

Estamos assim, a família do Senhor, comendo a carne do cordeiro e bebendo o
seu sangue. Nesse momento, nos recordamos que éramos escravos no Egito, o
mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela
tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em nosso
lugar. Regozijemo-nos e alegremo-nos. O anjo da morte não nos alcançará,
pois "nenhuma condenação ha para os que estão em Cristo Jesus". Aleluia!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Caminho e o Atalho

O Caminho e o Atalho -

"O meu povo se tem esquecido de mim, queimando incenso a deuses falsos; fizeram-se tropeçar nos seus caminhos, e nas veredas antigas, para que andassem por atalhos não aplainados" (Jr.18.15).

O caminho pode ser longo. O atalho é sempre mais curto. Parece que chegaremos mais rápido ao destino.

O caminho exige paciência. O atalho é a rota dos impacientes e daqueles que se julgam espertos.

O caminho tem suas regras. O atalho parece mais livre, sem controle. Por isso, é mais perigoso também. É a rota dos aventureiros, rebeldes, fugitivos e independentes.

O caminho tem seu preço. O atalho é, aparentemente, mais barato ou gratuito.

O caminho é geralmente conhecido ou tem informações disponíveis. O atalho é imprevisível.

O caminho nos leva ao destino desejado. O atalho nem sempre termina onde gostaríamos.

Muitos querem ganhar tempo e perdem a vida. Querem pular etapas e pagam alto preço por isso.

O trabalho é um caminho. O furto é o atalho.

O casamento é um caminho. O sexo ilícito é um atalho.

Para ter Isaque, Abraão precisava percorrer um caminho.
Para ter Ismael, recorreu ao atalho.

Apesar das aparências, optar pelas rotas alternativas pode ser mais caro ou até fatal. Isto acontece quando abandonamos o padrão divino e resolvemos fazer as coisas ao nosso modo.

Deus nos promete um galardão no céu (Mt.5.12). Para isto, ele preparou o caminho: Jesus (João 14.6).

Mas existem galardões na terra (Mt.6.2), alcançados por meio dos atalhos.

Judas Iscariotes abandonou o caminho e recebeu rapidamente o seu galardão (At.1.18). Entretanto, perdeu a salvação, o ministério e a vida.

Jesus veio estabelecer o Reino de Deus (Mt.4.17). Para isso, havia um caminho, que incluía a cruz e o túmulo.
Satanás lhe ofereceu os reinos deste mundo (Mt.4.8-9). Para isso, havia um atalho: adorar o inimigo (aparentemente simples, fácil e rápido).

Todos os que querem evitar a cruz, trocam o caminho pelo atalho, mas não chegam onde gostariam.

Deus nos prometeu a glória celestial, futura e eterna. Para isto existe o caminho: Jesus.
O mundo nos oferece vanglórias imediatas, temporárias e fugazes. Para isto servem os atalhos.

Vivemos no tempo do imediatismo. O homem moderno não pode esperar. Cinco minutos no trânsito é uma eternidade. Esta é a geração fast-food. Tudo deve ser instantâneo. Por isso, os atalhos têm sido a opção de muitos. Entretanto, a cultura cristã é outra. A longanimidade é característica de quem trilha um longo caminho, com paciência e esperança. A recompensa é alcançar, no tempo certo, todo o propósito de Deus.

"Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; sem vos desviardes para a direita ou para a esquerda" (Is.30.21).

Pr.Anísio Renato de Andrade

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DOMÍNIO PRÓPRIO

Provérbios 25-28 "Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito " ( que não tem domínio próprio).

Domínio próprio é a capacidade de controlar as nossas ações, circunstâncias que nos envolvem, através do Espírito de Deus.Quando temos domínio próprio canalizamos o que é bom, destruimos o que é ruim,passamos pela crítica de nossos pensamentos,sentimentos e dominamos os nossos desejos, pois eles nos constituem. Somos o que desejamos, pois onde está o nosso coração está o nosso desejo e nem todos os nossos desejos são pecaminosos, mas se eles nos controlarem passam a ser pecado, tornamo-nos dependentes, escravos e escravidão é vício e vício é pecado. Ao perder o domínio diante das circunstâncias, seremos vítimas do nosso descontrole, teremos atitudes impensadas, não é instinto, pois o instinto é animalesco, são atos sem avaliações da consequência, do que vai resultar. É fundamental este fruto do Espírito para termos uma vida abundante e vitoriosa, temos o requisito no Espírito Santo, uma vida nas mãos de Deus é permitir que a Palavra nos guie, é estar em oração é termos diretriz. A falta de comunhão com Deus faz com que percamos o controle e certamente sofreremos prejuízos, temos que viver os ensinamentos da Palavra , ter uma vida de comunhão e oração que produzirá a capacidade de controlar a nós mesmos através da ação do Espirito Santo. Embora esteja em nós o desejar fazer o bem, nem sempre o fazemos, não é só querer o bem, mas temos que efetuá-lo e parecemos muitas vezes cidades derrubadas, sem o mínimo de humildade, delicadeza, respeito conosco e com o próximo, precisamos ser pessoas melhores.